Luang Prabang é uma pacata cidade à beira do rio Mekong. Já foi capital do Laos quando o país era conhecido como o reino dos milhões de elefantes. Recentemente foi tombada pela Unesco como patrimônio histórico da humanidade por toda a história que emana do lugar: além dos templos há uma belíssima procissão diária que será tema do próximo post.
Alugamos duas bicicletas lindas por lá: uma verde e outra amarela. Rodamos bastante pelos templos, exploramos restaurantes pela margem do rio Mekong e mergulhamos na incrível diversidade de banquinhas oferecendo comida de rua. Tive o prazer de experimentar simplesmente o melhor peixe da minha vida. Fresco e temperado com uma erva de nome Lemon Grass, o sabor e textura do peixe realmente me encantaram. A Aninha preferiu uma asinha de frango. E sempre pedíamos a onipresente Beer Lao para acompanhar as refeições. A cerveja é adorada por toda a população do país. :)
Aproveitamos também para fazer passeios ao redor da cidade. Além das belíssimas cachoeiras, experimentamos andar de elefante, algo divertido depois que você se acostuma. Os elefantes são bastante dóceis e amigáveis!
O Laos é logo ali
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Vang Vieng - Um lugar realmente lindo
Vang Vieng foi de cair o queixo. Que cidade! Ficamos num hotel maravilhoso com uma vista incrível para uma cadeia de montanhas e um rio sereno e de águas transparentes, o Nam Song. Dava pra ver o pôr do sol direto da varanda, realmente um privilégio.
Em Vang Vieng fizemos muitas atividades. A cidade tem basicamente dois atrativos: o fato de ter sido abençoada por Deus em termos de natureza e ainda por sua vibrante vida noturna que dura 24 horas por dia. É que durante o dia os turistas vão festejar ao longo do rio, descendo seu curso em boias feitas de câmara de trator. E à noite vão para os bares. O ideal é ficar longe da farra caso você tenha interesse em dormir. E quanto à bebedeira ao longo do rio, normalmente os bares ficam mais cheios entre 14 e 18hs, portanto o ideal é ir mais cedo, quando aquele monte de europeu e australiano ainda não desceu pra farra. Nós achamos melhor assim depois de passar pelos bares na parte da tarde e ver o esquema. :)
Fizemos um trekking muito legal por lá. Vimos vilas, brincamos com as crianças, visitamos inúmeras cavernas com templos construídos em seu interior e chegamos até a combinar as boias com as cavernas, já que em uma delas era necessário entrar flutuando pelo curso do rio. Por fim, fizemos um longo trecho de kaiak, totalizando umas 3 horas rio abaixo. Minha querida aliança de casamento escorregou do meu dedo em um dos tombos de kaiak e nesse momento jaz no fundo das águas calmas e transparentes do Nam Song.
No último dia em Vang Vieng, descemos um longo trecho do rio de boia. Foi super tranquilo e bonito. Para que pudéssemos parar nos bares ao longo do rio, os garçons jogaram boias salva-vidas com cordas enormes e nos puxaram em direção à margem. Em cada bar, após consumir o equivalente a R$3,00, nos era permitido utilizar as atrações do lugar: tirolesas, pêndulos, toboáguas enormes. Bacana, porém tudo me pareceu muito perigoso. E se achei perigoso estando sóbrio, imaginem só um bando de bêbados usando esses brinquedinhos. Não há estatísticas oficiais, mas ouvimos dizer que muitos morrem afogados, por choque com pedras ou até mesmo choque com a água dependendo da altura.
Essa foi a experiência com a inacreditável Vang Vieng. De lá, seguimos de van para Luang Prabang.
Em Vang Vieng fizemos muitas atividades. A cidade tem basicamente dois atrativos: o fato de ter sido abençoada por Deus em termos de natureza e ainda por sua vibrante vida noturna que dura 24 horas por dia. É que durante o dia os turistas vão festejar ao longo do rio, descendo seu curso em boias feitas de câmara de trator. E à noite vão para os bares. O ideal é ficar longe da farra caso você tenha interesse em dormir. E quanto à bebedeira ao longo do rio, normalmente os bares ficam mais cheios entre 14 e 18hs, portanto o ideal é ir mais cedo, quando aquele monte de europeu e australiano ainda não desceu pra farra. Nós achamos melhor assim depois de passar pelos bares na parte da tarde e ver o esquema. :)
Fizemos um trekking muito legal por lá. Vimos vilas, brincamos com as crianças, visitamos inúmeras cavernas com templos construídos em seu interior e chegamos até a combinar as boias com as cavernas, já que em uma delas era necessário entrar flutuando pelo curso do rio. Por fim, fizemos um longo trecho de kaiak, totalizando umas 3 horas rio abaixo. Minha querida aliança de casamento escorregou do meu dedo em um dos tombos de kaiak e nesse momento jaz no fundo das águas calmas e transparentes do Nam Song.
No último dia em Vang Vieng, descemos um longo trecho do rio de boia. Foi super tranquilo e bonito. Para que pudéssemos parar nos bares ao longo do rio, os garçons jogaram boias salva-vidas com cordas enormes e nos puxaram em direção à margem. Em cada bar, após consumir o equivalente a R$3,00, nos era permitido utilizar as atrações do lugar: tirolesas, pêndulos, toboáguas enormes. Bacana, porém tudo me pareceu muito perigoso. E se achei perigoso estando sóbrio, imaginem só um bando de bêbados usando esses brinquedinhos. Não há estatísticas oficiais, mas ouvimos dizer que muitos morrem afogados, por choque com pedras ou até mesmo choque com a água dependendo da altura.
Essa foi a experiência com a inacreditável Vang Vieng. De lá, seguimos de van para Luang Prabang.
A capital do Laos - Vientiane e suas Stupas
Finalmente cruzamos a fronteira da Tailândia com o Laos. Os trâmites foram bem simples e depois de receber o visto em cerca de 30 minutos, pegamos um ônibus rumo à capital.
O roteiro em Vientiane contemplou 2 templos repletos de imagens de Buda, o Arco do Triunfo Laosiano (Patuxai) e uma magnífica Stupa dourada que é um dos principais cartões postais do país. Tivemos a sorte de visitar a Stupa na semana das festividades religiosas que ali ocorrem: o Bum Pha That Luang. É montado um parque de diversões ao lado da Stupa e os habitantes locais participam de procissões com imagens de Buda junto dos monges, além de se divertirem no parque e aproveitarem a feira de artesanato e comida de rua. Pude experimentar um excelente churrasco de fígado de galinha. Realmente delicioso!
Uma tradição local é fazer pedidos ao Buda do templo chamado Wat Si Muang após levantá-lo 3 vezes do solo. Caso o desejo seja atendido, o beneficiado fica incumbido de levar cocos frescos e folhas de banana adornadas com flores como oferenda à imagem.
domingo, 31 de outubro de 2010
Sala Kaew Ku - Parque de Esculturas
Ontem pegamos as bikes e pedalamos até um belíssimo parque: o Sala Kaew Ku. O parque foi construído durante o século XX por um homem nascido no Laos e com um grande sonho: construir um parque de esculturas que mesclasse divindades budistas, hindus e ainda algumas personalidades. Tinha também a intenção de eternizar-se, já que mandou construir um mausoléu para o seu corpo no último andar do prédio principal do museu.
O local é surreal: gigantescas estátuas de até 25 metros de altura ao redor e um lago repleto de peixes ao fundo. No prédio principal, inúmeras estátuas com homenagens aos deuses e um homem reconhecido pela capacidade de ler o futuro a partir das linhas das mãos. :)
Ao deixar o parque, visitamos ainda dois lindos templos budistas na cidade de Nong Khai: o primeiro com um buda gigante sentado no teto do templo e o segundo com um enorme buda no altar feito integralmente de ouro, bronze e pedras preciosas. Bem impressionante!
O local é surreal: gigantescas estátuas de até 25 metros de altura ao redor e um lago repleto de peixes ao fundo. No prédio principal, inúmeras estátuas com homenagens aos deuses e um homem reconhecido pela capacidade de ler o futuro a partir das linhas das mãos. :)
Ao deixar o parque, visitamos ainda dois lindos templos budistas na cidade de Nong Khai: o primeiro com um buda gigante sentado no teto do templo e o segundo com um enorme buda no altar feito integralmente de ouro, bronze e pedras preciosas. Bem impressionante!
Nong Khai e seu tesouro: a Mut Mee
Chegamos a Nong Khai, linda cidade à beira do Rio Mekong na fronteira da Tailândia com o Laos. E para nossa surpresa, ainda melhor do que a cidade é a pousada que escolhemos: a Mut Mee Garden House. Os donos, Julian (inglês) e Pao (tailandesa), são pessoas cativantes e que construíram um paraíso por aqui: os quartos são pequenas casinhas de madeira com uma varanda enorme, há um jardim lindo repleto de árvores e mesas para longas conversas com outros viajantes, redes forradas com colchões tailandeses, um balanço pendurado em uma das árvores e uma excelente comida preparada na cozinha. Basta escrever num caderninho o que você deseja em tailandês e as cozinheiras preparam na hora.
À beira do rio, a pousada conta ainda com um bar flutuante (Gaia), um restaurante flutuante (Nagarina) e um barco para pequenos cruzeiros rumo ao pôr do sol todos os dias às 17hs (Nagarina Cruise).
Estamos embasbacados com a Mut Mee, realmente um presente!
À beira do rio, a pousada conta ainda com um bar flutuante (Gaia), um restaurante flutuante (Nagarina) e um barco para pequenos cruzeiros rumo ao pôr do sol todos os dias às 17hs (Nagarina Cruise).
Estamos embasbacados com a Mut Mee, realmente um presente!
Bangkok - O dia dos meios de transporte
Fizemos uma rápida passagem por Bangkok antes de nos dirigirmos à fronteira com o Laos. Experimentamos nesse único dia nada mais nada menos do que 9 meios de transporte. Vamos aos detalhes:
Ficamos impressionados com a eficiência dos meios de transporte de Bangkok e com a variedade de opções para se fugir do trânsito. Além disso, apesar de 35 Km longe do centro da cidade, o aeroporto é muito bem conectado à malha de transportes, o que infelizmente não ocorre em Confins. Por fim, apenas para título de curiosidade, perdemos 40 dólares na estação de trem. 10 minutos depois retornamos ao local e uma garota de mais ou menos 13 ou 14 anos estava para um lado e para o outro insistentemente procurando os donos do dinheiro perdido. E quando chegamos, ela prontamente nos devolveu o dinheiro. Ficamos chocados!
- Às 6 da manhã deixamos o hotel em Hanoi em direção ao aeroporto utilizando um veículo fretado.
- Às 9 da manhã decolamos do aeroporto de Hanoi em direção a Bangkok com a companhia aérea Air Asia.
- Às 11:30hs da manhã descemos ao subsolo do aeroporto de Bangkok e pegamos o Sky Train, um impressionante sistema de trilhos suspensos que acompanham as principais avenidas da cidade e trafegam em alta velocidade sem sofrer os efeitos do pesado trânsito da cidade.
- Às 12:15hs fizemos uma baldeação do sistema de Sky Train para o sistema de metrô e paramos no sub-solo da estação de trem para comprar o bilhete para a viagem que faríamos à noite.
- Às 13:30hs pegamos um táxi em direção ao templo mais suntuoso da cidade, um belo ponto turístico.
- Às 17:00hs pegamos emprestado uma bicicleta do governo para girar pelas principais atrações da região em que estávamos.
- Às 18:00hs pegamos uma espécie de barco / ônibus chamado Chao Praya Express. Trata-se de um barco que navega pelas águas do rio Chao Praya e que funciona exatamente como um ônibus: para em determinados pontos, há um cobrador que vende a passagem dentro do barco e diversos bancos espalhados pela embarcação.
- Às 18:45hs, pegamos um tuk-tuk da estação de barco para a estação de trem.
- Às 20:00hs o trem partiu da estação Hua Lumphong em Bangkok em direção a Nong Khai, cidade da Tailândia que fica na fronteira com o Laos.
Ficamos impressionados com a eficiência dos meios de transporte de Bangkok e com a variedade de opções para se fugir do trânsito. Além disso, apesar de 35 Km longe do centro da cidade, o aeroporto é muito bem conectado à malha de transportes, o que infelizmente não ocorre em Confins. Por fim, apenas para título de curiosidade, perdemos 40 dólares na estação de trem. 10 minutos depois retornamos ao local e uma garota de mais ou menos 13 ou 14 anos estava para um lado e para o outro insistentemente procurando os donos do dinheiro perdido. E quando chegamos, ela prontamente nos devolveu o dinheiro. Ficamos chocados!
De passagem em Hanoi - Good bye Vietnam
Ao retornar de Sapa, passamos mais um dia em Hanoi antes de seguir para Bangkok e rumo ao Laos. Depois de conseguirmos um hotel impressionante, com uma localização excelente e por um preço muito bom, começamos a explorar as últimas atrações da cidade: o Museu de Etnologia e o Teatro de Bonecos sobre a Água (Water Puppets Theater).
Depois de ver a cidade de Hanoi acordar, com dezenas de aposentados praticando Tai Chi Chuan pelas praças públicas, nos dirigimos ao Museum of Ethnology. O museu é muito bem cuidado e contém objetos, representações, danças e casas das diversas culturas que habitam o sudeste asiático em seus 11 países. Destacam-se o homem que carrega 800 redes para captura de peixes em sua bicicleta, a mulher que confecciona chapéus cônicos e as enormes casas dos Thais, nas quais vivem várias famílias que tem a matriarca como centro de poder.
No final da tarde, conseguimos ingressos para uma atração mais que especial: The Water Puppets. Essa é uma experiência bem vietnamita, pois combina uma orquestra de belos instrumentos do país com uma forma de teatro que está nas raízes do povo. Os atores escondem-se atrás de uma cortina de plástico e manuseiam bonecos que flutuam sobre uma piscina de águas verdes. O enredo trata do dia a dia do vietnamita, com destaque para a agricultura em terrenos alagados, a captura de peixes e sapos e a interação com os 4 animais sagrados: a tartaruga, a fênix, o dragão e o unicórnio.
Depois de ver a cidade de Hanoi acordar, com dezenas de aposentados praticando Tai Chi Chuan pelas praças públicas, nos dirigimos ao Museum of Ethnology. O museu é muito bem cuidado e contém objetos, representações, danças e casas das diversas culturas que habitam o sudeste asiático em seus 11 países. Destacam-se o homem que carrega 800 redes para captura de peixes em sua bicicleta, a mulher que confecciona chapéus cônicos e as enormes casas dos Thais, nas quais vivem várias famílias que tem a matriarca como centro de poder.
No final da tarde, conseguimos ingressos para uma atração mais que especial: The Water Puppets. Essa é uma experiência bem vietnamita, pois combina uma orquestra de belos instrumentos do país com uma forma de teatro que está nas raízes do povo. Os atores escondem-se atrás de uma cortina de plástico e manuseiam bonecos que flutuam sobre uma piscina de águas verdes. O enredo trata do dia a dia do vietnamita, com destaque para a agricultura em terrenos alagados, a captura de peixes e sapos e a interação com os 4 animais sagrados: a tartaruga, a fênix, o dragão e o unicórnio.
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